PORTAS DA ALMA - Parte 2, por Dra Leonette Smith

 

(CONTINUAÇÃO)

Leia a Parte 1 Aqui

Publiquei na semana passada, a primeira parte deste artigo, onde se falava de 3 importantes portas: a Consciência, a Razão e a Imaginação

Vejamos agora as seguintes Portas da Alma.

Aprofunde o tema, encomendando o livro AQUIETA MINHA ALMA diretamente à autora, pelo Email: leonettepsicologa@gmail.com


1.  A quarta PORTA DA ALMA é a MENTE.

Chamamos de mente o agrupamento do consciente e inconsciente, onde estão os programas de armazenamento. Na nossa mente estão as nossas memórias, as coisas que Deus nos disse e o nosso sistema de crenças (crenças se referem a todas as áreas da vida que acreditamos e não apenas a crenças de forma religiosa). É como se fosse um disco rígido de um computador: está tudo armazenado na mente.

Imaginemos que a mente inconsciente, que podemos chamar-lhe “coração”, ficasse num lugar entre o nosso espírito e a nossa mente consciente. Lá estão as crenças, memórias, mentalidades, valores e é interessante que Jesus se referiu a este lugar como “solo”, o qual pode receber diferentes tipos de sementes.

A nossa mente inconsciente é afetada pela natureza do ADN dos nossos pais, e funciona muitas vezes como mecanismo de defesa ou luta. É a estrutura dos nossos padrões de procedimentos. Aqui, estão também as questões geracionais, que trazemos das nossas ascendências. Todas estas coisas dentro de nós, manifestam-se do lado de fora, na maneira como pensamos e agimos. As nossas reações, atitudes, respostas, medo, preocupação, etc., vêm de dentro, e estão manifestadas na nossa mente. Por isso dizemos que na nossa mente é que está verdadeiramente o nosso campo de batalha.

“Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.” Filipenses 4:8 (NVI)

2.  A quinta PORTA DA ALMA são as EMOÇÕES.

Esta porta é normalmente a primeira a afetar-nos e a que nos faz procurar ajuda, quando não sabemos lidar com o que nos sobrevêm na vida. As emoções e os sentimentos estão nesta porta e manifestam-se de forma visceral. As emoções afetam a nossa autoestima, o nosso valor próprio, o que nos leva a sentirmo-nos amados, aceites, seguros e valorizados. Às emoções não se pode atribuir nenhum aspeto negativo ou positivo, porque as emoções são neutras e fazem parte de nós. Todos nascemos trazendo connosco 5 emoções primárias básicas, a raiva, o medo, o nojo, a alegria e a tristeza, mas o que fazemos com essas emoções é que vai desencadear os sentimentos e a maneira de nos posicionarmos na vida. Precisamos aprender a cuidar da porta das emoções e a fortalecer-nos.

Procurar um bom profissional de saúde é uma opção sábia. Um psicólogo, um terapeuta, um mentor, ou até mesmo um conselheiro, pode ser útil em momentos de necessidade ou para um simples acompanhamento.

É também fundamental ter um bom relacionamento com Deus para equilibrar as emoções. Ele é o único que pode atender adequadamente às nossas necessidades ímpares.

“Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? espera em Deus, pois ainda o louvarei. Ele é a salvação da minha face e o meu Deus.” Salmos 42:11 (RC)

3. Em sexto lugar, e não menos importante, temos a PORTA DA VONTADE.

É essencial entendermos o que está a acontecer dentro de nós e como funcionamos no nosso interior. Alguns de nós fomos ensinados a remover camadas superficiais, ou seja, tratar sentimentos e emoções de maneira superficial, para não expor o que se passa mais profundamente. Manter-se apenas na superficialidade, e tentar mudar-se de fora para dentro, é uma batalha perdida. É ser desonesto consigo mesmo. Dessa forma, a porta da nossa vontade será prejudicada e tornar-se-á, efetivamente, uma barreira, para o que Deus quer fazer.

“Seja feita a Tua vontade” está na oração do Pai Nosso, porque somos nós que precisamos colocar a nossa vontade, debaixo da vontade de Deus. Isso abrange questões como incredulidade, indecisão, controle, dúvida ou medo. Quando lidamos com essas questões, descobrimos que Deus pode substituí-las por humildade, confiança, ousadia, coragem, persistência, determinação, perseverança, autocontrole (que faz parte do pacote resultado da prática do Fruto do Espírito). Todas essas aquisições podem acontecer se permitirmos que Deus, transforme a nossa vida de dentro para fora.

“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade (paciência), benignidade (amabilidade), bondade, fé, mansidão, temperança (autodomínio).” Gálatas 5:22 (RC)

4. Finalmente, a sétima PORTA DA ALMA selecionada é a PORTA DAS ESCOLHAS.

Cabe a nós sabermos como tomar decisões pessoais e acertadas na vida. As nossas escolhas são feitas por nós. Esta porta carece de uma minuciosa análise, porque decisões mal tomadas podem causar danos irreparáveis. Sabedoria, intuição, perceção, imaginação, conhecimento do nosso consciente e inconsciente, e controle das emoções, são imprescindíveis para tomarmos as boas decisões.

Devemos decidir ser mediados pelo Espírito Santo que habita em nós, e devemos gastar tempo a ouvi-lo e a saber qual a sua vontade específica, para as situações por onde passamos.

Se formos treinados em compreender as nossas portas, mais facilmente entenderemos o quê e o como devemos proceder na vida. No final, tudo se resume a uma questão: O que vamos escolher fazer?

Cabe a nós decidir e aprofundar-nos na aprendizagem, até chegar ao momento em que todas estas portas estejam no processo de transformação e a fluir com a vida de Deus. Sim, porque é um processo contínuo e enquanto vivermos estaremos na caminhada. Nós não podemos mudar-nos sozinhos, precisamos convidar a Deus para entrar nestas portas connosco e nos transformar.

“Vê que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal. Se guardares o mandamento que eu hoje te ordeno de amar ao Senhor teu Deus, de andar nos seus caminhos, e de guardar os seus mandamentos, os seus estatutos e os seus preceitos, então viverás, e te multiplicarás, e o Senhor teu Deus te abençoará (…).” Deuteronómio 30:15-16 (RA)

Conhecer e entender estas portas, é essencial no processo da mudança real que precisamos. A nossa alma é uma parte de nós que devemos cuidar continuamente, porque enquanto vivermos, haverá sempre questões de relacionamento com outras pessoas e connosco próprios. As indagações da alma são diárias e é necessário que aprendamos a aquietá-la e tenhamos uma vida onde desfrutamos o melhor de Deus em nós, e vivemos com alegria e o prazer de dias desfrutados com qualidade e tranquilidade no colo de quem é mais forte do que nós. JESUS.

Sugiro a Leitura do meu Livro Aquieta Minha Alma que com certeza trará mais luz a este tema.
Grata, Leonette Smith

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