LIBERDADE GENUÍNA

"A palavra que do Senhor veio (...) 
para lhes apregoar a liberdade."
Jeremias 34:8 (RC)
Liberdade expõe a ideia de tornar livre, desobrigar, descativar ou desembaraçar.
Para entendermos que precisamos ser livres, temos de reconhecer que ainda há coisas que aprisionam o ser humano: em primeiro lugar o pecado – essa força destruidora que escraviza as pessoas e as separa de Deus. E ainda: dúvida, ira, medo, hábitos enraizados, instabilidade, procrastinação, vícios…

A revelação da Palavra de Deus é totalmente SUFICIENTE para nos libertar de:
1.   DO PECADO
O pecado infesta a raça humana. Todos nascemos escravos dele. Só quando reconhecemos que precisamos ser resgatados deste domínio, e que apenas pelo sangue de Jesus podemos ser perdoados e lavados, só então nascemos de novo, e ficamos livres das consequências dessa escravatura. O novo nascimento dá-nos a identidade e a paternidade do Pai Celestial. Agora já não somos mais pecadores, somos Filhos de Deus, com a natureza e o carácter de Cristo e sim, podemos ser pessoas felizes e realizadas.
"Pois sabemos que a nossa velha natureza pecadora já foi morta com Cristo na cruz a fim de que o nosso eu pecador fosse morto, e assim não sejamos mais escravos do pecado. Pois quem morre fica livre do poder do pecado. Se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele." Romanos 6:6-8 (NTLH)

2.  DO MUNDO
Somos libertos da hipocrisia do sistema mundano. Já não temos de viver segundo os valores errados do mundo e os seus padrões imorais. Podemos, e devemos, construir a nossa vida, e família, segundo os princípios de Deus.
"O Espírito, produz amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, modéstia, autodomínio. E contra estas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo já se crucificaram a si mesmos com as suas paixões e maus desejos. Ora se vivemos por meio do Espírito, devemos deixar-nos guiar por ele." Gálatas 5:22-25 (BPT)

3.  DE NÓS PRÓPRIOS
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." 2 Coríntios 5:17 (RC)
Somos livres da nossa antiga maneira errada de ser, quando nos deixamos transformar pela Palavra de Deus. Isto requer a regeneração da Cruz e a nossa aceitação, pela fé, que realmente fomos feitos uma nova pessoa!

O QUE NOS MUDA?
"Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." João 8:31-32 (RC)
O próprio Jesus revelou o segredo: É a disciplina espiritual do ESTUDO BÍBLICO que nos transforma! É conhecermos a VERDADE da Palavra de Deus que nos liberta (Jo 8:32)!
"A mente é renovada quando se dedica às coisas que a transformam." [1]

COMO MUDAMOS?
1. Mudando a nossa estrutura de pensamentos pela Bíblia "Não vivam de acordo com as normas deste mundo, mas transformem-se, adquirindo uma nova mentalidade. Assim compreenderão qual é a vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que lhe é agradável e o que é perfeito." Romanos 12:2 (BPT)
2. Criando novos hábitos: “Aquilo que estudamos determina os hábitos que serão formados.” [2] Se tivermos o hábito de estudar a Bíblia e bons livros cristãos diariamente e nos dispusermos a aprender mais através de cursos teológicos e discipulado, a nossa maneira de agir vai mudar para melhor. Os nossos sonhos e interesses serão alinhados com os sonhos de Deus e a nossa vida passa a ter um destino mais elevado.

F.B. Meyer afirmou: “Agir como queremos não é ter liberdade. Jesus nos liberta das condições (…) que nos prendem e impedem de ser como Deus quer que sejamos. (…) Jesus nos liberta por meio da VERDADE.” [3]

Quer ser genuinamente livre? Entregue-se a Cristo de todo o coração, com toda a paixão, faça Dele a sua prioridade. Tenha comunhão com Ele e com a Sua Palavra. Pelo estudo regular das escrituras Ele começará a revelar o Seu coração e sonhos! Esses sonhos levarão a sua vida a alturas inimagináveis!

LIBERDADE GENUÍNA, por Sandra Rosa



[1] FOSTER, Richard. Celebração da Disciplina, Ed. Vida, pág. 101
[2] Ibid., pág. 103
[3] Comentário Bíblico F.B. MEYER, Ed. Betânia, pág. 105

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