OS DONS DO ESPÍRITO SANTO, PARTE 2

RELEMBREMOS OS DONS DO ESPÍRITO SANTO 
I Co 12:8-11

REVELAÇÃOELOCUÇÃOPODER
Palavra de Sabedoria
Palavra de Conhecimento
Discernimento de Espíritos
Diversidade de Línguas
Interpretação de Línguas
Profecia
Fé sobrenatural
Dons de curar
Operação de Milagres

Os “dons capacitam os crentes a completar o trabalho de Deus com responsabilidade e eficiência; e o trabalho desenvolve-se graças ao Espírito Santo.”  Yonggi Cho, Espírito Santo Meu Companheiro, Ed. Vida, pg. 115
Os dons foram dados à Igreja enquanto estamos na Terra. Quando estivermos no Céu, os dons cessarão, porque já não serão precisos.
Os DONS DE ELOCUÇÃO são uma forma de comunicação sobrenatural que revelam o que o Espírito Santo está a dizer ou a mostrar.

DIVERSIDADE DE LÍNGUAS
Sinal para os Incrédulos e Edificação Pessoal e da Igreja
Quando um crente recebe o Espírito Santo, o falar em línguas é uma evidência exterior do enchimento interior. É um sinal para os incrédulos (At 2).
As línguas mencionadas em I Co 12:10 e 14:26 não são sinais, mas dons, ou seja, são para edificação pessoal e da igreja. Devem ser exercitados continuamente em oração, pois são dados para:
  • Profunda comunicação espiritual com Deus (I Co 14:2): falamos diretamente com Deus de espírito para Espírito, o que nos abre a possibilidade de mais profunda revelação.
  • Traz o progresso à vida de fé (I Co 14:4): constrói a nossa fé
  • Produz o mesmo efeito que a profecia quando opera com a Interpretação (I Co 14:3)
  • É uma porta para uma ação mais profunda, especialmente em forma de louvor (I Co 14:15): por vezes não há palavras na nossa língua que expressem a emoção do espírito.
  • É um sinal para incrédulos (I Co 14:22): não pode ser explicado, pois as línguas tanto podem ser celestiais, como humanos, contudo, nunca foram aprendidas.
INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS I Co 14:13
Quando usamos o Dom de Línguas devemos pedir ao Senhor o Dom de Interpretação, porque ambos se completam no serviço coletivo. Quando estamos sós, basta orarmos em línguas, mas quando estamos reunidos, edificamos o corpo se houver interpretação daquilo que o Espírito Santo orou. O verdadeiro cristianismo não é nem um intelectualismo estéril (orar palavras vãs), nem um emocionalismo desregrado (deixar as emoções correr desgovernadamente). Tudo no culto deve ser feito com ordem (I Co 14:27-30).

A Interpretação de Línguas é mais que mera tradução, é trazer o sentido do que o Espírito Santo disse. Por ex.: a interpretação do escrito na parede do rei Baltasar, em Dn 5:25-27, foi 9 vezes maior do que as 4 palavras originais.

É preciso muito cuidado quando interpretamos línguas: a vida de oração, a fé e o discernimento do intérprete têm muita influência. A mente humana ou o diabo podem querer influenciar a interpretação, por isso, no momento, devemos depender totalmente da inspiração do Espírito Santo.
Só pode interpretar quem já falar em línguas.
Este dom também só se desenvolve pela oração.

Como se manifesta o Dom de Interpretação de Línguas?
A interpretação é feita pela fé: começamos sem saber muito bem o que vai ser dito.
A interpretação é dada à boca, sem formar palavras na mente e a mesma pessoa ora em línguas e interpreta.
Nem sempre é revelada a totalidade da mensagem; às vezes é como um novelo que se vai desenrolando e a interpretação vai-se desenvolvendo.
Outras vezes o sentido global é revelado ao coração e em vez de se traduzir palavra-a-palavra, explica-se a revelação geral com o nosso próprio entendimento.
Às vezes o dom de línguas manifesta-se numa língua humana estrangeira e outra pessoa interpreta para todos perceberem.

PROFECIA
Revelação da Palavra de Deus
Este dom:  Edifica, Exorta e Conforta.
A Profecia deve ser julgada pela Palavra de Deus(I Co 14:29) e por estes 3 resultados:Construiu? Provocou acção? Trouxe paz?
I Coríntios 14:1 diz que devemos buscar os dons sobretudo o de profecia (Nm 11:29). Este dom é liberto pelo Baptismo com o Espírito Santo e é desenvolvido pela oração.

A profecia tem de ser sujeita à Bíblia e nunca a pode contrariar e muito menos substituir (é por esse erro que começam as heresias, por supostas “novas revelações”). Para além da Bíblia, as profecias devem ser apreciadas por outros profetas e crentes (I Co 14:32). Ao julgarmos as profecias, exercemos o Dom de Discernimento de Espíritos: uma profecia pode vir de Deus, do homem ou do diabo. É pelo seu conteúdo e pelos seus frutos que distinguimos se vem do Espírito Santo, da ambição humana ou manipulação demoníaca.

Devemos sempre fazer 3 perguntas ao analisar uma Profecia:
Edificou, exortou ou confortou a igreja? Se sim, veio de Deus;
Veio para satisfazer desejos pessoais, ou superioridade humana? Veio do ego;
Trouxe condenação, expôs alguém ou enganou? Veio do diabo.

Há dois resultados que acompanham a Profecia:
INCRÉDULOS - “Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado. Os segredos do seu coração ficarão manifestos e, assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, publicando que Deus está, verdadeiramente, entre vós.” I Co 14:24-25 (RC) – revela os segredos do coração levando a pessoa ao arrependimento.
CRENTES - Confirma a Bíblia, aprofunda a fé e faz crescer o corpo de Cristo. Todos os que pregam deveriam desejar este dom. É frequentemente acompanhada pela Palavra de Conhecimento e deve ser usado com o Dom de Sabedoria.

O Dom de Profecia só pode ser usado, com AMOR, com vista a salvar vidas ou a pregar o evangelho.
Dediquemo-nos cada vez mais ao estudo da Palavra de Deus e dos dons do maravilhoso Espírito Santo, para que as nossas vidas e ministérios fluam cheios da vida divina e impactuem cada vez mais pessoas! Amém!

Continua no próximo artigo.

OS DONS DO ESPÍRITO SANTO, PARTE 2, por Sandra Rosa

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