A NATUREZA DO PECADO
O QUE É PECADO
Ouvi há muitos anos uma definição simples: “pecar é errar o alvo” parece algo inócuo, quase pacífico, no entanto I Co 15:56 (versão BPT) diz-nos que “O poder da morte é o pecado”, ou seja o Pecado é uma força horrífica, que está dentro do próprio homem, que o leva a cometer todo o mal, consciente ou até mesmo na ignorância e, através do Pecado, entrou a Morte na Terra, sujeitando cada ser vivo a esse destino fatal e inescapável.
Todos os descendentes de Adão nascem pecadores (Rm 5:18-19 BPT “o pecado de um só homem trouxe a todos a condenação”) e pecamos por sermos pecadores e não o contrário. Toda a Criação sofre por causa do Pecado Original que condenou o planeta à destruição.
PORQUE PECAMOS
Jesus Cristo, trouxe a solução para este problema insolucionável, tornando-se expiador em lugar do Homem Pecador e livrando-o assim da morte eterna.
Voltando à criação do primeiro homem, vemos que a única criatura semelhante a Deus, constituído por 3 PARTES, um ser espiritual que contém uma alma e reside num corpo: "Que o Deus da paz vos torne totalmente perfeitos e conserve irrepreensível todo o vosso ser, espírito, alma e corpo, até à vinda de Jesus Cristo (...)." I Ts 5:23 (BPT)
A grande questão é: porque os que já estão em Cristo ainda pecam, se as escrituras dizem: “o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.” Rm 6:14 (RC)
O ESPÍRITO do homem deveria ser a parte preeminente: nele estão contidas a consciência (distingue o certo do errado), a intuição (lado sensitivo) e a comunhão (que adora a Deus).
A ALMA contém a vontade (capacidade de escolher), o intelecto (conhecimento e raciocínio) e as emoções (gostos e antipatias que nos capacitam a sentir e não sermos robots).
O CORPO alberga os sentidos físicos com os quais comunicamos com o mundo material.
A Alma é o intermediário entre o Espírito e o Corpo, na verdade ela representa o nosso verdadeiro EU e é ela quem decide, através do livre-arbítrio, para que lado vamos pender: para Deus ou para o diabo.
O poder da Alma é muito grande. (...) ela é o centro da personalidade e da influência do homem. Por intermédio da alma, o espírito pode subjugar o corpo, para que obedeça a Deus. Da mesma forma, o corpo, através da alma, pode levar o espírito a ter amor pelo mundo. In Homem Espiritual I, W. Nee, pág. 34-35
O poder da Alma é muito grande. (...) ela é o centro da personalidade e da influência do homem. Por intermédio da alma, o espírito pode subjugar o corpo, para que obedeça a Deus. Da mesma forma, o corpo, através da alma, pode levar o espírito a ter amor pelo mundo. In Homem Espiritual I, W. Nee, pág. 34-35
Nem Deus, nem o diabo podem roubar ao homem a sua liberdade de escolha, pois foi criado com livre-arbítrio, por isso o PECADO é, na verdade, a vontade expressa da alma em aceitar a tentação. É sempre a alma que peca, logo é a alma que precisa ser expiada.
O Homem tem a soberana vontade de decidir se obedece a Deus ou não, sabendo que “o pecado paga-se com a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em união com Cristo Jesus.” Rm 6:23 (BPT)
A independência é uma característica especial da alma. Qualquer acção nossa (...) praticada fora da completa dependência do Criador é pecado. Todo pecado (...) resulta de atitudes de rebelião e independência. In Homem Espiritual I, W. Nee, pág. 61
A independência é uma característica especial da alma. Qualquer acção nossa (...) praticada fora da completa dependência do Criador é pecado. Todo pecado (...) resulta de atitudes de rebelião e independência. In Homem Espiritual I, W. Nee, pág. 61
Deus nunca nos privará da nossa liberdade de decisão e Ele nunca realizará algo por ou através de nós, sem que cooperemos por escolha própria com Ele, logo, se a nossa vontade própria é livre para fazermos o BEM, também é uma escolha quando fazemos o MAL. De facto, em último caso, o PECADO é uma decisão de fazer o mal.
Até uma criança pequena sabe distinguir o Bem do Mal. É a nossa ALMA que decide pecar! E nessa decisão está implícito a desconfiança original que Eva teve em relação a Deus quando suspeitou das intenções de Deus: se calhar Ele estava a esconder algo melhor dela e do seu marido, porque não queria que eles tivessem a mesma condição divina (nada mais longe da verdade, claro!). A serpente usou a semente dessa dúvida para gerar a cobiça e estimular a vontade de Eva (uma das capacidades da alma) a rebelar-se contra Deus.
A MELHOR DECISÃO
O Espírito do homem é salvo num ápice quando aceita Jesus como seu salvador: é um milagre de revivificação instantâneo que não depende de nós: é a dádiva gratuita da obra Redentora da Cruz. O elevado preço que jamais poderíamos suportar, foi pago por Jesus, e nós nada fizemos para merecê-lo – apenas temos de aceitar esse presente.
A Alma do Homem, essa contudo está num processo de transformação, o qual é uma OBRIGAÇÃO diária nossa:
1. Através da renovação da nossa mente pela Palavra de Deus
2. Através da sujeição da nossa vontade ao Senhorio de Cristo
3. E pela aquietação das nossas emoções à direcção do Espírito Santo.
“Não vivam de acordo com as normas deste mundo, mas transformem-se, adquirindo uma nova mentalidade.” Rm 12:2a (BPT)
O propósito original de Deus é que a alma humana receba e assimile a verdade e a essência da vida espiritual de Deus. Ele concedeu dons aos homens para que estes pudessem receber o conhecimento e a vontade de Deus como sendo deles mesmos. (...) Se [o homem] tivesse exercido a vontade e comido do fruto da árvore da vida, indubitavelmente a própria vida de Deus entraria em seu espírito, permearia sua alma, transformaria completamente seu homem interior e modificaria seu corpo, dotando-o de incorruptibilidade. (...)O fruto do conhecimento do bem e do mal eleva a alma e abafa o espírito (...) o homem [perdeu] o verdadeiro conhecimento de Deus [e tornou-se] morto. In Homem Espiritual I, W. Nee, pág. 54-55 Obs. parentesis rectos meus.
O propósito original de Deus é que a alma humana receba e assimile a verdade e a essência da vida espiritual de Deus. Ele concedeu dons aos homens para que estes pudessem receber o conhecimento e a vontade de Deus como sendo deles mesmos. (...) Se [o homem] tivesse exercido a vontade e comido do fruto da árvore da vida, indubitavelmente a própria vida de Deus entraria em seu espírito, permearia sua alma, transformaria completamente seu homem interior e modificaria seu corpo, dotando-o de incorruptibilidade. (...)O fruto do conhecimento do bem e do mal eleva a alma e abafa o espírito (...) o homem [perdeu] o verdadeiro conhecimento de Deus [e tornou-se] morto. In Homem Espiritual I, W. Nee, pág. 54-55 Obs. parentesis rectos meus.
Buscar por conhecimento apenas é um exercício da alma que nunca levará à salvação espiritual. Lutar contra o pecado na nossa força será inútil. As emoções e o intelecto (ambos características da alma) foram as razões da queda do Homem: Eva cobiçou pelas emoções e Adão decidiu conscientemente pecar para não ficar sem a esposa. Por isso Satanás sempre tentará influenciar-nos através da alma, quer estimulando as emoções ou exacerbando a mente, por via muitas vezes do corpo, para levar-nos a decidir pecar.
O pecado matou o espírito. (...) O pecado levou a alma a ser independente. Viver segundo a alma resulta numa vida egoísta e egocêntrica. O pecado finalmente deu autoridade ao corpo; em consequência, a natureza pecaminosa reina através dele. In Homem Espiritual I, W. Nee, pág. 67
O pecado matou o espírito. (...) O pecado levou a alma a ser independente. Viver segundo a alma resulta numa vida egoísta e egocêntrica. O pecado finalmente deu autoridade ao corpo; em consequência, a natureza pecaminosa reina através dele. In Homem Espiritual I, W. Nee, pág. 67
Na próxima vez que a nossa Alma gritar por atenção, ponhamo-la no seu lugar: debaixo do senhorio de Cristo! E decidamos, no nosso espírito, pelo poder do Espírito de Deus que em nós opera, A NÃO PECARMOS. Clamemos a Ele por auxílio e o Senhor nos ajudará a viver vidas santas e separadas para Ele “Assim compreenderão qual é a vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que lhe é agradável e o que é perfeito.” Rm 12:2b (BPT)
A NATUREZA DO PECADO, por Sandra Rosa
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